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Paróquias

Paróquia Sant´Ana (Apiúna)

  Apiúna. Somos um povo marcado pela persistência, pela luta e pela vontade de vencer, sempre evangelizando na força do Espírito Santo e fazendo o Reino de Deus acontecer.

  Em 1954, fomos abençoados pela instalação de nossa Paróquia. Em grande estilo recebemos o Padre Martinho Stein, que, indicado pelo Bispo Diocesano de Joinville, Dom Pio de Freitas, passou a atender a nova Paróquia. Aí começa a nossa história.

  As palavras proferidas na recepção do primeiro vigário, como chamávamos, o canto do Magnificat, entoado pelas irmãs da Divina Providência de GAP, que aqui haviam chegado recentemente, enchia de alegria o povo de Apiúna.

  Tivemos, a partir daí, muitas alegrias. Novas esperanças, novas conquistas chegariam. Naquele mesmo ano a notícia da Beatificação de João Martinho Moye, “padroeiro” das irmãs de Apiúna, foi a primeira alegria.

  O Apostolado da Oração, os fabriqueiros, o vigário, as irmãs religiosas, trabalhavam todos unidos pelo mesmo objetivo: fazer nossa paróquia crescer.

  A primeira festa da padroeira, em 1955, foi marcada por muitos jogos, brincadeiras e divertimentos populares.

  Ao final de 1955, recebemos o Padre Gili Tres e o Padre Mansueto Tres. Bicicletas enfeitadas, fogos de artifício, vivas e muitas alegria foi a grande festa de recepção desses filhos de Apiúna.

  E nossa igreja começa a ser decorada e preenchida com lindas estátuas, Via Sacra e um sino, muitas delas doadas por um outro filho de Apiúna, Frei Arcanjo Pisa.

  Além disso, precisávamos de um local onde as festas pudessem acontecer. Recebemos, então, em 1956, o Salão Paroquial, que recebeu o nome Pio XII.

  Continuamos sendo abençoados com a chegada do Irmão Justo. Ele veio para trabalhar com vocações, pensando em seminário, mas em 1957 Apiúna chora a morte do Irmão Justo.

  Quando Dom Gregório Varmeling assume a Diocese de Joinville, em 1957, nossa matriz e as quatro capelas são legalizadas perante a Mitra Diocesana. Tínhamos as capelas de São Luiz, Santa Rita na Vargem Grande, Nossa Senhora das Graças em Neisse Central e São Pedro.

  A capelinha de São João Bosco, no moro Dom Bosco, o 1º zelador do Cemitério, nossos mortos, com lugar melhor cuidado, a nova casa paroquial, são nossas primeiras conquistas.

  Mas, na primeira visita da imagem de nossa Senhora nas casas de Apiúna, em maio de 1963, uma decepção: apenas 22 das mais de 500 famílias, quiseram receber a Imagem. A angústia tomou conta e o Padre Luiz Mark, vigário da época, viu e decidiu que alguma coisa deveria ser feita por este povo que, disse ele, poderia estar perdendo as esperanças de uma vida melhor.

  Visitas às casas, a criação de novas Capelas na paróquia, como São Sebastião no Salão de Nossa Senhora Auxiliadora em Ribeirão Carvalho, e o pedido de Santas Missões, foram algumas de suas decisões, procurando buscar nosso povo de volta para a Igreja.

  E em 1965 acontecem as primeiras Santas Missões com os padres Redentoristas. Muita alegria e a esperança renasce. O povo, agora em maior número, procura a Igreja. No ano seguinte, muito mais famílias receberam a Imagem de Nossa Senhora nas casas.

  A construção do Seminário, a recepção de seminaristas do local e de fora, são novas alegrias para Apiúna. Mas o Padre Laurindo vê que o povo daqui não tem salário, quase não tem indústria. Vivem um pouco na lavoura, um pouco do fumo, mas religiosos. Fiéis às palavras do Evangelho.

  A vinda do Irmão Daniel para atuar no Seminário e, em 1969 a instalação da Diocese de Rio do Sul, a qual passamos a pertencer, aumentam nossa alegria. Entusiasmados, muitos apiunenses visitam Rio do Sul pela posse de Dom Tito Buss, nosso primeiro Bispo Diocesano de Rio do Sul.

  A inauguração do asfalto, a primeira visita de Dom Tito à nossa Paróquia e o lançamento do livro “Apiúna nos Meus Apontamentos”, numa festa de Sant’Ana, fazem o povo de Apiúna ter uma realidade mais próxima do seu desejo.

  Mas isso dura pouco. Poucos paroquianos vêm a participar das Missas dominicais. E em 1971, o primeiro curso de Formação de Catequistas leigos traz novo fôlego ao nosso povo. Os leigos começam a trabalhar na evangelização e não pararam mais.

  A nova capela no Cemitério com a Cruz Luminosa coincide com o primeiro encontro de líderes nas Capelas. É prova de que a missão continua.

  Em 1972, o Padre Henrique despede-se de Apiúna na festa de seus 25 anos de sacerdócio. O Irmão Daniel também deixa Apiúna. Recebemos a capela de Nossa Senhora Auxiliadoria no Rio Novo. São construídas as Capelas de São Paulo no Ribeirão Jundiá e Nossa Senhora Aparecida em Águas Frias. Já se fala em Catequese familiar, pelas irmãs religiosas de Apiúna. São preparados os primeiros Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão.

  Em dezembro de 1974, uma grande festa. Dom Tito, acompanhado por 40 sacerdotes, ordena mais um filho de Apiúna: o Padre Lírio Tomio, que reza sua primeira missa nessa Matriz dias seguintes. Foi realmente uma grande festa. A alegria tomava conta dos rostos dos apiunenses. Nossa Paróquia ganha mais vida.

  A Primeira Romaria no ano Santo de 1975, onde caminhamos até Rodeio, o primeiro encontro com jovens e o calçamento da praça da Matriz, com as lajotas doadas pela Prefeitura de Indaial, movimentam nosso povo.

  E Apiúna envia para a Bahia nossa primeira Missionária, Dolores Papior, onde permanece por dois anos evangelizando o povo de lá. É gente de Apiúna levando a palavra de Deus pelo Brasil afora.

  Como nem tudo é alegria, Apiúna chora mais uma vez. Em 1978, morre nosso primeiro pároco, o Padre Martinho. Um homem de garra e de fé, que nos deixou de presente muitos exemplos de luta e de esperanças.

  Neste mesmo ano, novas missões em Apiúna. Desta vez com os freis Capuchinhos. Mais lideranças são conseguidas. Grupos de Jovens formados. E o povo fica ainda mais esperançoso e motivado para trabalhar pelo Evangelho de Jesus Cristo.

  Outra tristeza foi a morte do Papa Paulo VI. Assume Papa João Paulo I, o Papa Sorriso, mas permanece apenas 33 dias. Assume, então, nosso Papa João Paulo II.

  Em 1979, pouco mais de um ano das Santas Missões, novamente nos deparamos com outra realidade: na comemoração do Jubileu de Prata da Paróquia, a participação de poucos paroquianos desanima o vigário. Apenas 30 por cento dos católicos frequentam a Igreja.

  A Memória dos acontecimentos de nossa Paróquia reside na mente de cada paroquiano. Coisas boas e ruins ficam nas lembranças de cada um.

  Mas, surgem os grupos de Reflexão e a Irmã Ana chama os ricos a ajudarem os pobres e diz: “Devemos ser instrumentos prontos e, por completo, humildes”. E, como consequência, acontece o primeiro encontro de Idosos no Salão Paroquial. E todos os anos, ainda, acontece no mês de maio a coroação de Nossa Senhora.

  A maxi desvalorização do dólar e o consequente aumento da pobreza também em Apiúna, aumenta a necessidade de sacrifícios dos mais humildes e a atenção dos mais privilegiados. As chuvas de 1983 fizeram as águas do Ribeirão Neisse invadirem o Seminário e chegaram até a nossa Igreja Matriz, atrasando a festa da padroeira Sant’Ana. Donativos da Alemanha auxiliam os pobres de Apiúna.

  Após essa enchente e sem condições de retomar os trabalhos, o Seminário é desativado. Foi uma perda para nós.

  Mas, como prova de fé e crença, a paróquia promove outra caminhada. O povo se encontra em São Pedro, Salão e Vargem Grande. Estávamos comemorando os 30 anos de paróquia.

  Em 1986 acontece a primeira Romaria da Terra, que muitos apiunenses acompanharam. Neste mesmo ano houve a reforma e pintura da Igreja Matriz, com a pintura de suas imagens.

  Em 1987, mais uma vez Apiúna chora. Morre o Padre Lírio Tomio, que há 13 anos havia nos dado a alegria de sua ordenação.

  E as pastorais começam a surgir em nossa Paróquia. Umas com sucesso, que permanecem até hoje, outras nem tanto. Mas, o povo se organiza de forma a dividir os trabalhos e inicia o grande caminho dessas pastorais.

  Outras comemorações, como a construção do centro de catequese, a criação do município de Apiúna, a eleição de seu primeiro prefeito, as Missões Populares Paroquiais, são feitos de grande valia para nossa gente.

  Às vezes, com as lideranças um pouco fracas, mas logo se revigorando, nosso trabalho continua. Há ainda muito o que fazer. A cobrança do dízimo, por exemplo, ainda não estava ordenada. Novas Missões populares, desta vez por leigos, o curso bíblico sobre o Apocalipse e outras atividades fazem o povo conscientizar-se que trabalhar é preciso, e rezar, seguir Jesus Cristo, é imprescindível.

  Surge, para nos ajudar muito, o curso de Teologia Popular e outros cursos bíblicos, tratando dos Evangelhos.

  E a saídas das Irmãs de Apiúna é mais uma perda para nós. Os leigos assumem a catequese, que era coordenada por elas. E a catequese alcança um grande feito com a feira Bíblica como forma de chamar à atenção para a força da Fé e da Oração.

  Recebemos outras capelas: São Jorge em São Jorge, Nossa Senhora de Fátima em São Jorge II, Nossa Senhora da Anunciação no Faxinalzinho, Santa Rosa em Santa Rosa, Santa Luiz na Anta Gorda, Nossa Senhora do Caravággio na Subida e Santo Antônio no Santo Antônio.

  Acreditando que os que erram também tem o direito de renascer, a Pastoral Familiar realiza o primeiro encontro dos Recasados.

  Novas Missões Populares, com a participação de mais de 2000 famílias. 82 grupos de reflexão, encontros paroquiais de liturgia, de catequese, das pastorais, demais serviços e ministérios fazem parte da recente história de nosso povo.

  É a nossa história, com Memórias e Vitórias.

  Viva Sant’Ana!

 

Data de Criação

14 de novembro de 1954

 

Desmembrada de

Paróquia Santo Ambrósio - Ascurra

 

Município

Apiúna

 

Número de Comunidades

16 Comunidades

 

Pároco

Pe. Marek Kempski, SVD

 

Horários de Missa na Igreja Matriz 

Quarta-feira: 19:30h (Nossa Senhora do Perpétuo Socorro)

Quinta-feira: 19:30h (Apostolado da Misericórdia Divina)

Sexta-feira: 19:30h (Rosário)

Sábado: 19:30h

Domingo: 8h e 19:30h

 

Endereço da Igreja Matriz

Rua Quintino Bocaiúva, 12 - Bairro Centro

Apiúna/SC

CEP 89.135-000

 

Horários de atendimento na Secretaria Paroquial 

Segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13:30h às 17h.

Sábado, das 8h às 11h.

 

Endereço da Secretaria Paroquial

Rua Quintino Bocaiúva, 12 - Bairro Centro

Apiúna/SC

CEP 89.135-000

 

Contatos da Secretaria Paroquial

Telefone: (47) 3353-1171

WhatsApp: (47) 3353-1171

E-mail: santanaapiuna@yahoo.com.br

 

Redes Sociais da Paróquia

Facebook - Paróquia Sant'Ana

 

Pastorais atuantes na Paróquia

Pastoral da Pessoa Idosa

Pastoral Familiar

Movimento de Irmãos

Pastoral dos Coroinhas e Acólitos

Galeria

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