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O que é a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt?
A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Pe. José Kentenich no dia 18 de outubro de 1914, em Schoenstatt, na Alemanha.
“Levem a imagem da Mãe de Deus e lhe deem um trono de honra nos lares. Assim, eles se tornarão pequenos Santuários nos quais a Imagem de graças se manifestará, operando milagres de graças, criando uma Santa Terra das Famílias e formando santos membros da família...”
(Pe. José Kentenich)
Em 10 de setembro de 2024 iniciamos o Ano Jubilar da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, em que, nos passos do servo de Deus João Luiz Pozzobon, seguimos “Com a Mãe Peregrina, missionários da esperança”.
Vamos recordar daquele início abençoado?
No ano de 1950, em preparação para a proclamação do Dogma da Assunção de Maria ao Céu, o Movimento de Schoenstatt em Santa Maria/RS resolveu fazer uma ação missionária, levando algumas imagens da Mãe e Rainha às famílias para rezar o Terço com elas.
Em 10 de setembro, no âmbito desta iniciativa, João Luiz Pozzobon, que participava ativamente no Movimento de Schoenstatt, recebeu das mãos da Ir. M. Terezinha Gobbo uma destas imagens.
Tocado pela atuação de Maria nas famílias, João Pozzobon decidiu não encerrar esta iniciativa, como estava planejado, mas sentiu-se chamado a ser instrumento para uma nova visitação da Mãe de Deus aos homens do nosso tempo, na imagem da Mãe e Rainha.
Com inabalável fidelidade e espírito de sacrifício, João Pozzobon peregrinou durante 35 anos com a imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt nos ombros.
Levou a imagem de Maria com seu Divino Filho às famílias, escolas, presídios, hospitais e a todos os lugares onde as portas lhe fossem abertas, na consciência de que levava o Santuário e suas graças aos lares.
Sua atuação muito em breve se estendeu além de sua cidade e do Brasil.
Milhares de pessoas se uniram a ele como missionários da Mãe Peregrina.
Hoje já existem mais de 200 Santuários idênticos por todo o mundo!
Nos seus Santuários, a Mãe e Rainha de Schoenstatt faz brilhar a luz da esperança sobre o nosso mundo, tantas vezes envolto em escuridão.
Esta luz começou a brilhar a partir de 18 de outubro de 1914, quando o Padre José Kentenich, juntamente com um grupo de jovens seminaristas, durante a Primeira Guerra Mundial, selou a Aliança de Amor com Maria em uma pequena igrejinha dedicada a São Miguel, nos fundos do Seminário.
Santuário Estadual
Em Santa Catarina, o primeiro Santuário Estadual dedicado à Mãe Peregrina está em fase de construção, em Biguaçu, Arquidiocese de Florianópolis. A nossa diocese ficou encarregada de comprar a Cruz da Unidade!
O Movimento na Diocese de Rio do Sul
Na Diocese de Rio do Sul, o Movimento teve início no ano de 1997, na Paróquia Santo Estêvão, mais especificamente no município de Petrolândia, pela saudosa Neusa Fachini Capistrano (in memoriam), que incansavelmente levou essa missão em frente, até as paróquias de Vidal Ramos, Imbuia, entre outras.
Atualmente há na Diocese aproximadamente 100 capelinhas da Mãe Peregrina que visitam as famílias!
Paróquia Santo Estêvão (Ituporanga): 50 capelinhas (Petrolândia, Atalanta, Chapadão do Lageado, Cerro Negro, Gabiroba, entre outras).
Paróquia Santo Antônio (Imbuia): 37 capelinhas (Centro, Campo das Flores, Garrafão, Samambaia, Rio Engano, Bracatinga, Vista Alegre, Nova Alemanha e Chapadão Unida).
Paróquia São Sebastião (Vidal Ramos): 10 capelinhas.
Catedral São João Batista (Rio do Sul): 6 capelinhas desativadas, devido às últimas enchentes.
O objetivo maior desse Movimento é levar para as famílias um momento de oração, contribuindo na fecundidade, transformação e santificação familiar!
A capelinha fica 24 horas em uma família, que repassa à outra, seguindo um roteiro pré-definido pela missionária responsável pelo grupo.
A cada dia 18 é feito o Terço na Comunidade, ou no grupo das 30 famílias que recebem a imagem, renovando, assim, a Aliança de Amor que fizemos com Nossa Senhora!
Oferecemos nossas orações, sacrifícios, trabalhos, alegrias, sofrimentos, boas obras e o esforço para vencer as más inclinações, as paixões, o egoísmo e todo o pecado... Tudo ao capital de graças! Essa é uma expressão que nasceu com o Movimento de Schoenstatt. É como um tesouro depositado no Santuário!
Este esforço representa nossa participação, nossa colaboração humana na transformação do mundo.
ÁGUIDA CAPISTRANO BOLL
Coordenadora Diocesana do Movimento Mãe Peregrina