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DÚVIDAS DOS FIÉIS SOBRE O DÍZIMO | Perguntas que são feitas aos agentes, missionários do Dízimo

Seguem algumas perguntas e respostas com o objetivo de auxiliar os agentes da Pastoral do Dízimo em seu ministério. As respostas serão breves, para que os agentes/missionários as completem a partir da realidade e das circunstâncias em que elas forem feitas.

 

1. Quando devo começar a ser dizimista?

Quando você tiver um ganho que seja fruto do seu trabalho.

 

2. Posso ser dizimista em duas comunidades ao mesmo tempo?

Você é convidado a ser dizimista naquela comunidade em que você se sente membro e onde participa regularmente.

 

3. Com quanto devo contribuir?

Com uma quantia que seja importante e significativa para você, que expresse a sua generosidade.

 

4. Você recebe algo, em dinheiro, para ser agente/missionário do Dízimo?

Não recebo, porque meu trabalho voluntário faz parte da missão que recebi: evangelizar. O que faço é por amor a Cristo e à Igreja.

 

5. O agente/missionário do Dízimo é ele mesmo dizimista?

Sim. Toda pessoa voluntária presta seu serviço gratuitamente, sem receber nada por ele. Sou um vocacionado. Por isso, além dos ministérios e serviços que presto, devo também contribuir com o meu Dízimo, por convicção e testemunho.

 

6. O Bispo e o Padre são dizimistas?

Sim, tanto um como o outro. O Bispo é o primeiro dizimista da Diocese e o Padre o primeiro dizimista de sua Paróquia, pois ambos têm um ganho.

 

7. O que devo fazer se, em um mês ou em uma determinada situação, não tiver nada o que partilhar como Dízimo?

Quando não se tem uma fonte de ganho, se não está recebendo nada, não se tem como fazer a partilha.

 

8. Quem administra o Dízimo na Paróquia?

O Conselho de Pastoral de cada Comunidade (CPC) e o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP), do qual o Pároco, ou outro Padre delegado pelo Bispo, faz parte.

 

9. Por que uma determinada quantia do Dízimo paroquial vai para a Diocese?

Para honrar os compromissos diocesanos, já que a Cúria Diocesana está a serviço das Paróquias e presta diversos serviços a elas. Também, e principalmente, porque cabe à Diocese sustentar os seminaristas, futuros Padres.

 

10. Qual é o principal investimento que nossas Dioceses fazem?

É com a sustentação e com a formação dos seminaristas.

 

11. Quanto uma Comunidade deve enviar do dízimo que arrecada para o Caixa Comum?

A quantia que for combinada entre o Pároco e o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) com os Conselhos de Pastoral das Comunidades (CPCs). Em diferentes Dioceses, há diferentes formas de se chegar a quanto deve corresponder essa contribuição.

 

12. Quem é dizimista tem algum privilégio na Comunidade?

Não. Quem é dizimista é por opção, por decisão própria, o que não lhe dá nenhum direito extra na Comunidade. O Dízimo é contribuição gratuita, que não pede nada em troca.

 

13. É obrigatório ser dizimista?

Não. A Igreja não impõe o Dízimo, ela propõe. Cabe ao cristão assumir o Dízimo, como um compromisso estável e periódico.

 

14. Há algum dever do cristão em participar da sustentação da sua Comunidade?

Sim. Pertencendo todos a uma família, a Igreja, e todos devemos contribuir para a sua sustentação, cada um segundo as suas posses. Assim diz o Código de Direito Canônico: “Os fiéis tem a obrigação de prover às necessidades para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade, e para a honesta sustentação dos seus ministros. Tem ainda a obrigação de promover a justiça social e, lembrados do preceito do Senhor, de auxiliar os pobres com os seus próprios recursos” (CIC, cân. 222 § 1 e 2).

 

15. Não sendo dizimista, como um cristão pode participar do sustento da sua Comunidade?

Pelas ofertas e doações. Elas deveriam equivaler ao Dízimo em valor. Por isso, é mais fácil e simples ser dizimista do que contribuir por outros meios, deixando o Dízimo de lado.

 

Texto retirado do livro:

Pe. Cristovam Iubel. Formação para Agentes da Pastoral do Dízimo.

Brasília: Edições CNBB, 2023.

 

COMISSÃO DIOCESANA DA PASTORAL DO DÍZIMO

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