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Comunidades

Matriz São José Operário

BREVE HISTÓRICO

       A Igreja Matriz São José Operário situa-se na Rua XV de Novembro, 1819, Bairro Laranjeiras, na cidade de Rio do Sul, SC. Sua origem vem de 1966, quando algumas famílias começaram a reunir-se nas casas, para rezar em torno de uma pequena imagem de Nossa Senhora. Entre estas famílias estavam José S. Laurentino, João Pinheiro, João e Tusnelda Kraus, José e Guilhermina Nogas, Lauro e Santolina de Oliveira, Wilbert e Maria Forita. Estas e outras famílias da área freqüentavam a Igreja São João Batista, no centro de Rio do Sul, hoje Catedral Diocesana, animada, então, pelos padres salesianos.

       Com o tempo foi surgindo a idéia de uma capela local. Mas, como Comunidade, constituiu-se somente em 1969, ano de criação da Diocese de Rio do Sul. As primeiras missas foram celebradas na Escola Paulo Cordeiro. Com o incentivo do casal do Movimento Familiar Cristão (MFC) Sadi e Eldíria Medeiros, juntamente com Pe. Mildo Busarelo, a Comunidade conquista  um pequeno salão construído em madeira. O terreno foi comprado da família Murara por empenho do próprio Sadi Medeiros. Já em 1974 foi construído um salão um pouco maior, onde, além dos Cultos, eram realizadas festas. Em maio de 1975 foi realizada a grande festa do padroeiro São José Operário, com o lançamento da Pedra Fundamental, que ainda hoje pode ser vista cravada na escadaria da Igreja. Nesta data era presidente do Conselho Roberto dos Santos e vice presidente Aloísio Sebold. Aloísio, animador da festa, organizou um martelo de bronze, um de prata e outro de ouro. Cada um cobrava um preço para quem quisesse dar uma martelada na pedra fundamental. Presidiu a missa da festa o Pe. Evaristo Borgert, então pároco da Catedral. Os primeiros ministros da Comunhão foram Jonas (Rainord Bunder) e Manoel.

       De festa em festa a Comunidade foi arrecadando e construindo  seu templo, e, em março de 1979, já com telhado posto, começou a ser utilizada para as funções religiosas e encontros de lideranças. O povo pertencente a esta comunidade, procedente de área rural, na sua maioria, são agora operários. Numa reunião na casa de José Nogas, onde estavam, também, José Laurentino e José da Olaria, falaram que o padroeiro poderia ser São José Operário. Fundada a Paróquia, por graça de Deus, seu primeiro pároco tinha o nome de padre José Francisco Krug.

 

CRIAÇÃO DA PARÓQUIA 

Na primeira folha do Livro Tombo da Paróquia “São José Operário” encontramos a portaria de implantação da Paróquia, despachada por Dom Tito Buss. Diz: “Faço saber que, no uso de minhas atribuições e para atender ao bem espiritual do povo de Deus desta cidade episcopal de Rio do Sul, considerando: que a cidade está em contínuo crescimento; que é difícil e precário o atendimento religioso do povo a partir de uma só sede paroquial; que já existem várias comunidades florescentes em diferentes bairros; que os serviços religiosos permanentes animados por sacerdotes a partir de outros centros paroquiais hão de trazer incremento considerável à vida cristã do povo, depois de ouvido o Conselho Presbiteral, outros sacerdotes e representantes das comunidades, achei bom determinar a implantação de novas sedes paroquiais nos bairros da cidade. Logo que oferecerem condições as novas Paróquias serão canônicamente eretas. Cada nova Paróquia em formação terá desde logo um sacerdote como animador central”....

 

COMPOSIÇÃO GEOGRÁFICA DA PARÓQUIA

Tem sua sede na Rua XV de Novembro, 1819, bairro Laranjeiras, Rio do Sul, onde está a Igreja Matriz São José Operário. Inicia na Rua Pedro Moretto e se prolonga pelos dois lados do rio Itajaí do Sul acima, Rua do Bonfim e Bairro Albertina, abrangendo, também, todo o Município de Aurora com onze Comunidades: Ribeirão Strey, Aurora (sede), Serra Aurora, Alto Ribeirão Pacas, Cobras Sul, Santo Antônio, São Martinho, Santa Tereza, Nova Itália, Coqueiral e Chapadão da Nova Itália. A população católica da Paróquia em outubro de 2010 é de aproximadamente 8.500 habitantes.

 

POSSE DO PRIMEIRO VIGÁRIO

No verso da primeira folha (folha 01) do Livro Tombo da Paróquia encontramos o registro seguinte: “Aos quatro dias do mês de março de mil novecentos e setenta e nove (04.03.1979), na Igreja Matriz de São José Operário, na Rua XV, o Revmo. Sr. Pe. José Francisco Krug, tomou posse como vigário da referida Paróquia, na presença do Revmo Dom Tito Buss, bispo diocesano, de sacerdotes, autoridades e povo da Comunidade. Para que conste nos anais da Diocese e da Paróquia, foi lavrada esta ata, em duas vias iguais, assinadas pelo vigário empossado, por quem lhe deu posse, autoridades presentes e povo cristão”. Em março de 1979 contava a Comunidade com 468 famílias.

 

PADRES QUE ATENDERAM A PARÓQUIA

Os registros do Livro Tombo manifestam, nos diversos anos da história da Paróquia, a preocupação pastoral dos Párocos que aqui trabalharam. Pe. José Francisco Krug atendeu até 11 de setembro de 1981. Pe. Evaristo Borgert, coordenador diocesano de pastoral, atendeu provisoriamente, até 07 de feveiro de 1982. Pe. Marino Loffi até 07 de fevereiro de 1988. Pe. João Ferrari até 12 de fevereiro de 1989. Pe. José Francisco Krug, com Pe. Edolar Pavanello, até 28 de janeiro de 1991. Pe. Alírio Vicenzi, com o Diácono René Valberto Gesser, até 15 de dezembro de 1991. Pe. René Valberto Gesser até 29 de janeiro de 1995. Pe. Auri José de Oliveira até 12 de fevereiro de 1997. Pe. Marino Loffi até 06 de fevereiro de 2005. Pe. Cacio Luiz Rozza até 12 de maio de 2007. Desde então o pároco é Pe. Evaristo Borgert. Conforme a Comunidade conheceu, bem como pelos registros deixados no Livro Tombo, cada padre no seu comportamento e no seu ministério manifestou características diversas de vida e trabalho, mas todos, sem dúvida, deixaram por aqui rastros de bem e de saudades.

 

A CONSTITUIÇÃO DA FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

São José Operário. Dia 1° de maio. A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isto na presença de mais de 200.000 pessoas na praça de São Pedro que gritavam alegremente: "Viva Cristo Trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!" O Papa Pio XII, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José o operário de Nazaré.
O santíssimo “São José”, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem. Disse o Papa Pio XII: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da eqüitativa repartição de

direitos e deveres."

 

COMUNIDADES QUE COMPÕEM A PARÓQUIA

       Da nova Paróquia em organização, fazem parte, além da Matriz São José Operário, nove Comunidades do Município de Aurora: Nossa Senhora das Dores (na sede de Aurora), Santa Tereza (em Santa Tereza), Santa Isabel (em Nova Itália), São Martinho (em São Martinho), São José Operário (em Chapadão da Nova Itália), Santo Antônio (em Santo Antônio), Cristo Rei (em Cobras Sul), Nossa Senhora de Fátima (em Ribeirão Strey) e Santo Antônio (em Chapadão Aurora). As famílias destas Comunidades eram de pequenos agricultores que desenvolviam uma agricultura de subsistência, sendo dez por cento (10%) arrendatários.

       No decorrer dos anos foram fundadas as Comunidades de Cristo Ressuscitado em 1981 (em Coqueiral, Aurora) e de São Cristóvão em junho de 1988 (em Alto Ribeirão Pacas, Aurora). Houve, também, tentativas de comunidades em alguns núcleos de famílias junto das escolas em Fundos Aurora (Aurora), Bonfim (Rio do Sul), São Miguel Arcanjo (em Albertina, Rio do Sul), e Santa Clara (no Loteamento Sta. Clara em Rio do Sul). Atualmente só continua São Miguel Arcanjo em Albertina tendo seu primeiro Conselho constituído em 2009, coordenado por Ovelar Gustmann. Como a escola foi desativada nas suas funções de ensino a Prefeitura concedeu as dependências para a Comunidade Católica que já vem usando desde 1994.

 

MAIORES COMUNIDADES

     a) Nossa Senhora das Dores, na sede do município de Aurora, atualmente ultrapassa a casa de trezentas famílias. É o centro de convergência da maioria das Comunidades da Paróquia, pois que onze (11) delas  pertencem àquele município. Conta com um bom CPC; uma boa equipe de catequistas; boas equipes de Liturgia, Ministros da Palavra, da Eucaristia, do Batismo e Testemunhas qualificadas do Matrimônio; um bom grupo do Movimento de Cursilhos de Cristandade; bons coordenadores e grupos de Reflexão, e a presença das Irmãs Catequistas Franciscanas como testemunho de vida consagrada. A Igreja Matriz, situada no município de Rio do Sul, está deslocada do centro territorial da Paróquia, por isso, muitos encontros, cursos e reuniões paroquiais se realizam em Aurora, lugar mais central para a chegada dos participantes. Como em todas as Comunidades, também em Aurora, encontramos um bom número de lideranças em condições de assumir serviços de coordenação paroquial de pastorais e movimentos.

      b) São José Operário, Comunidade sede da Paróquia. Encontramos um relatório das Missões Populares Diocesanas de 1999, preparando a entrada do novo milênio, dizendo que já beirava a casa de mil famílias no território. É a Comunidade onde encontramos o maior número de atividades eclesiais.

       “- São as celebrações em todos os fins de semana, aos sábados (19h) e domingos (08:30h) com boas equipes de celebração, uma variedade de instrumentistas e cantores, ministros, leitores, comentaristas que se reúnem para preparar a Liturgia.

       - Os coroinhas, reunindo aos sábados para o cultivo de sua função e vida.

       - Os ministros do Batismo e Testemunhas Qualificados do Matrimônio mostrando o sentido e o valor cristão das famílias.

       - Uma equipe básica de vinte e seis catequistas e aproximadamente trezentos catequizandos. Os pais que participam interessadamente das atividades catequéticas de seus filhos.

       - Os mais de trinta grupos de Reflexão, embora hoje precisando de uma reanimação, são um testemunho vivo do valor da igreja nas casas.

       - A Pastoral Familiar, um grupo ainda pequeno, mas dando animados passos e muito presente nas celebrações da Semana da Família.

       -  A Pastoral da Juventude com a manutenção do grupo jovem Kolping.

       - É o Movimento de Cursilhos com suas reuniões, Ultréias, buscando força e conhecimento para envolver-se na vida da Comunidade dando testemunho de transformação dos ambientes.

       - A Infância Missionária procurando fortalecer e ampliar grupos, tornando as crianças encantadas pela vida e missão da Igreja.

       - São os grupos de idosos encontrando no salão da Comunidade horas agradáveis e meios de revitalização.

       - E o Conselho de Pastoral da Comunidade sempre atento a tudo para na medida do possível dar suporte e condições de desenvolvimento para todos os diversos grupos. Não só atento às pastorais e grupos, mas atento a manutenção de todo o patrimônio da Comunidade construído com muito amor e suor. Graças a Deus a Igreja da Rua XV está bonita por dentro e por fora, no templo e nas pessoas”.

 

ATIVIDADES PASTORAIS EM 2010

- Todas as Comunidades, com mais ou menos intensidade, desenvolvem três serviços básicos: Catequese, Liturgia e Administração. Cada Comunidade tem sua equipe de catequistas, quase todos formados na Escola Catequética Diocesana. Organizam-se sob a orientação da Coordenação paroquial, que trabalha em sintonia com a Coordenação Diocesana e da Região Pastoral de Rio do Sul. Na Liturgia todas as Comunidades tem suas Equipes de Celebração, coordenadas pelos Ministros, que preparam as celebrações dominicais e as missas. É forte, também, o serviço dos grupos de canto, animando as celebrações. A Paróquia promove encontros anuais de formação litúrgica e de canto. Cinco Comunidades tem ministros do Batismo e testemunhas qualificados do Matrimônio. Quanto à Administração temos o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) com Encontros trimestrais onde são debatidos os assuntos de preocupação na administração paroquial. É difícil uma comunidade não comparecer. Temos os Conselhos de Pastoral das Comunidades (CPCs) que cuidam da administração de cada Comunidade. Já está bem avançada a consciência de que o CPC tem uma responsabilidade de administração mais pastoral do que do patrimônio material. Há uma forte preocupação por investir financeiramente na formação das lideranças e da comunidade.

 

OUTRAS ATIVIDADES EM 2010

Comecemos pelos Grupos de Reflexão. Cada Comunidade tem seus grupos. É, também, muito bom o número de animadores que comparecem ao encontro anual de preparação da Campanha da Fraternidade, cujo tema é abordado no livro dos grupos de reflexão que a diocese prepara. Muitas famílias não freqüentam as reuniões. Em alguns animadores falta aquela atitude envolvente na dinâmica das reuniões que acabam não cativando os participantes. As Missões Populares reanimaram muitos grupos. A Pastoral da Criança presente na maioria das Comunidades de Aurora é desenvolvida pelas Agentes de Saúde do Município. Recebem as orientações da coordenação diocesana da Pastoral da Criança. A Pastoral da Família, ainda um grupo pequeno, ocupa-se, sobretudo, na formação dos noivos num trabalho feito em quatro tardes, em conjunto com as outras paróquias da Região Pastoral de Rio do Sul. Falta um trabalho junto com os pais e padrinhos na preparação para o Batismo, que está pedindo uma organização a nível paroquial. Três comunidades tem grupo do Movimento de Cursilhos de Cristandade. São animados e se envolvem nas atividades da vida da Comunidade. Duas Comunidades tem grupo da Renovação Carismática Católica, que se reúnem semanalmente para seu Encontro de oração. Precisam, porém, recuperar seu envolvimento na Comunidade. Descobrir o valor da Comunidade maior que se encontra na Eucaristia. 

 

AS SANTAS MISSÕES POPULARES DIOCESANAS (2009 a 2012)

Um grande projeto que mexeu com toda a Paróquia. Envolvimento de 210 pessoas que aceitaram o chamado de Cristo para serem missionários nas suas próprias Comunidades. Três Encontros de preparação muito participados. Não faltou material para a preparação ao ministério. Muita insistência à invocação do Espírito Santo e a entrega confiante do missionário nas mãos de Deus. O fogo do Espírito Santo está aceso em seus corações. O Retiro com a missa e o Envio foi muito envolvente e emocionante. O missionário sentiu-se enviado por Deus para uma causa de Deus. A Salvação é obra de Deus, mas Ele quer contar com a participação do homem. As visitas às famílias foram ponto alto das Missões. Muitos voltaram ao encontro da comunidade. O Dia da Missão em cada Comunidade com a presença dos missionários da Paróquia do Canta Galo foi uma palavra de alerta, mas amiga e confiante, convidando para ir adiante na caminhada de Igreja. Não foi difícil formar três equipes de Missionários para visitar as Comunidades da Paróquia N S Aparecida do Canta Galo. E quando voltavam da Missão vinham todos com um largo sorriso no rosto. O amor de Deus vale muito mais do que tudo o que o mundo pode oferecer. Estamos cheios de nova coragem para enfrentar os desafios que nossa Igreja encontra diante do mundo. Nossa Senhora Aparecida foi e será a grande mãe a quem confiamos nossa missão. Por tudo só nos resta cantar: “Levanto os olhos para o céu e dou glória a Deus por tudo o que Deus me deu”.

 

O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA PASTORAL DO DÍZIMO

Consta nas Diretrizes da Diocese o Projeto de Implantação da Pastoral do Dízimo em todas as Paróquias e Comunidades.    

 

Dia do Santo Padroeiro

01 de maio

 

Endereço

Rua XV de Novembro, 1819 - Bairro Laranjeiras

Rio do Sul/SC

CEP 89.167-410

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