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Bispos da CNBB Sul 4 celebram a Eucaristia no Túmulo de São Pedro

Os Bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB Sul 4, em Visita Ad Limina Apostolorum, iniciaram as atividades deste dia (24) participando da Celebração Eucarística na Basílica de São Pedro, junto ao Altar da Tumba de São Pedro.

A Basílica de São Pedro fica situada no Estado do Vaticano, sua construção demorou 120 anos (1506-1626). No catolicismo é considerada a maior e mais importante Igreja, onde está enterrado os restos mortais de São Pedro, e de onde provém o nome da Basílica. A dimensão da Igreja é de 23.000 m2 e pode receber mais de 60 mil fiéis ao mesmo tempo. No seu interior possui 340 estátuas de: santos, mártires e anjos. Além de contar com pinturas dos mais expressivos artistas da humanidade tais como: Bramante, Michelângelo, Rafael e Bernini.

Após a crucificação e morte de Jesus, Simão Pedro, conforme o livro de Atos dos Apóstolos, assume a liderança dos seguidores e desempenha o principal papel para o início do cristianismo. Pedro vai para Roma e é o responsável por transmitir o que Jesus pregava/Evangelho para os romanos. Em Roma, ele foi crucificado no ano de 64 d.C pelo imperador romano Nero e seus corpo foi enterrado próximo ao local de onde foi executado.

Seu tumulo foi identificado, na época, apenas por uma pedra vermelha, símbolo do seu nome: “Petrus”, em latim, e “Πέτρος” (Petros), em grego, que significa pedra/rocha. Cerca de três séculos depois, neste local, foi construída a Antiga Basílica de São Pedro. A partir de 1950 um grupo de arqueólogos liderados por Margherita Guarducci iniciaram escavações abaixo da basílica e encontraram uma necrópole que foi atribuída a São Pedro, nela estava escrita, em grego, “Petrós Ení”, que significa “Pedro está aqui”. Foram encontrados restos de tecidos e ossos que pertencem a São Pedro. Atualmente o Túmulo de São Pedro está localizado abaixo da nova basílica na qual possui diversas sepulturas e mausoléus.

Durante a homilia, Dom Wilson Tadeu Jönck, Arcebispo de Florianópolis e quem presidiu a Celebração Eucarística, contou que há muito tempo, quando o mensageiro levava a mensagem de um general para outro, havia um sinal da veracidade da mensagem: uma pedra que estava com o mensageiro deveria encaixar perfeitamente na caixa que permanecia com o destinatário. Assim, fala Dom Wilson aos Bispos: “sejamos a pedra de encaixe. Sejamos os portadores da mensagem autêntica: o próprio Cristo. Se essa mensagem encaixar no nosso coração, ela encaixa no coração de todo povo”. Finalizando a homilia diz que: “Devemos ser imitadores do Filho de Deus. Contar a todos o Cristo que descobrimos”.

 

Por CNBB Sul 4 | Foto: Jaison Alves da Silva

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