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Os Bispos de Santa Catarina, em Visita Ad Limina Apostolorum, iniciaram as atividades deste dia (27) participando da celebração Eucarística na Basílica de Santa Maria Maior. Ela é considerada a maior igreja mariana de Roma, sendo uma das quatro basílicas papais e está entre as sete igrejas de peregrinação de Roma.
A Basílica é a primeira igreja do Ocidente que foi dedicada à Maria. Dentro da liturgia católica existe uma celebração específica sobre a Dedicação de Basílica de Santa Maria Maior. Sendo uma Basílica Papal, ela é muito utilizada pelo Papa para celebrações como a Festa da Assunção de Maria. Quando Papa Francisco foi nomeado, no seu primeiro dia, ele foi visitar a Basílica.
A Basílica teve outros nomes: Nossa Senhora as Neves, Basílica Liberiana e Santa Maria do Presépio. O primeiro nome faz menção à festa litúrgica de Nossa Senhora das Neves, comemorada no dia 5 de agosto. Conta-se que um casal fez a promessa de doação de suas posses a Virgem Maria e pediram para que ela indicasse o local para a construção da igreja. Naquele ano, durante o verão em Roma, nevou no alto do monte, indicando que ali deveria ser a construção da Basílica. O segundo nome, Basílica Liberiana, é uma homenagem ao Papa Libério (352-366), que teve a visão sobre uma grande queda de neve, “Milagre da Neve”. O Papa foi em procissão para o local onde a igreja deveria ser construída, assumindo para si a promessa do casal. O terceiro nome, Santa Maria do Presépio, é o mais antigo título, muito antes do “Milagre da Neve”. Tem esse nome pelo fato das relíquias da manjedoura de Jesus terem sido trazidas para o local pelo Papa Teodoro I (640-649).
A Basílica, no seu interior, possui muitas obras arquitetônicas de diversos períodos, desde o paleocristão até o barroco. Durante o século XVIII, o edifício foi todo restaurado. A fachada e parte da decoração foram feitas neste período. O que mais chama atenção na Basílica é a diferenciação e fragmentação das artes, mostrando que foram elaboradas em diversos períodos da arte cristã.
Dom Odelir José Magri, Bispo de Chapecó e presidente da Celebração Eucarística, durante a homilia fala que “o cristão deve revestir-se da armadura de Deus. Revestir-se do Espírito Santo e da Palavra de Deus, conforme Paulo nos alerta. A frase ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’ carrega em si uma força e, também, uma responsabilidade”. Finalizando a reflexão diz que “assim como o Papa Francisco vem nesta Basílica fazer suas orações antes e após suas viagens, nós Bispos estamos diante da Mãe para colocar nossa missão, o Regional Sul 4, nossas dioceses para que ela olhe e interceda por todos”.
Fonte: CNBB SUL 4