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É impossível falar de FAMÍLIA sem falar sobre a importância do SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO.
A palavra “sacramento” vem do latim sacramentum, que significa “coisa sagrada” ou “juramento”. E segundo Leo J. Trese “define-se o Matrimônio como um sacramento que estabelece uma santa e indissolúvel união entre um homem e uma mulher e lhes dá graças para se amarem um ao outro santamente e educarem cristamente os filhos”.
E continuo citando Leo J. Trese em seu livro “A fé explicada”, pela precisão de suas palavras: “Independente de que se queiram bem, é muito difícil que duas pessoas possam viver juntas dia após dia, ano após ano, com as inevitáveis falhas e defeitos das suas personalidades chocando-se entre si; que possam ajudar-se mutuamente a crescer em bondade e perfeição apesar dessas faltas – ajustando-se pouco a pouco uma à outra, de modo que os defeitos de uma se encaixem nas virtudes da outra, e da sua própria diferença surja a unidade. Não é tarefa fácil. É uma maravilhosa evolução – como a da borboleta que sai da crisálida –, mas muito custosa.
Além disso, no novo plano que Jesus Cristo tinha para a humanidade, havia uma necessidade adicional de graça: Jesus dependeria dos pais para o contínuo crescimento do seu Corpo Místico, dessa união na graça pela qual todos os batizados são um em Cristo. Daí em diante, não bastaria que os pais católicos gerassem, criassem e educassem a prole para a vida natural: Jesus confiava-lhes essa tarefa também para a vida de santidade. Sem a orientação e a fortaleza da graça, os homens estariam perante uma tarefa impossível”.
Como sabemos, um sacramento é um sinal externo que confere uma graça interna. O Sacramento é um presente de Deus para cada um de nós; é como se a cada Sacramento que recebemos estivéssemos abrindo um pacote de presente. Através do Sacramento do Matrimônio, Deus confere aos casais as graças necessárias para cumprirem fielmente e plenamente as obrigações pertinentes ao seu estado de vida.
Na exortação apostólica Amoris Laetitia, redigida pelo Para Francisco em 2016, vemos o seguinte: “O Sacramento do Matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo de um compromisso. O Sacramento é um dom para a santificação e a salvação dos esposos, porque a sua pertença recíproca é a representação real, através do sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja. Os esposos são, portanto, para a Igreja a lembrança permanente daquilo que aconteceu na cruz; são um para o outro, e para os filhos, testemunhas da salvação, da qual o Sacramento o faz participar. O Matrimônio é uma vocação, sendo uma resposta ao chamado específico para viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor entre Cristo e a Igreja. Por isso, a decisão de casar e formar uma família deve ser fruto de um discernimento vocacional” (n. 72).
O casal que decide pelo Sacramento do Matrimônio deve estar ciente do compromisso que está assumindo diante de Deus e da Igreja, e que o seu Matrimônio deve ser: livre, total, fiel e fecundo. Quanto a isto, os noivos dão seu SIM durante a celebração do Matrimônio quando respondem aos três questionamentos que o assistente faz: 1 - É de livre espontânea vontade que pretendem se unir em Matrimônio? (LIVRE); 2 – Prometem se amar e serem fiéis por toda a vida? (TOTAL E FIEL); 3 – Estão dispostos a acolher e educar os filhos na Lei de Cristo e da Igreja? (FECUNDO). É primordial a sinceridade na resposta do SIM a estes quatro elementos para que o Matrimônio realmente frutifique.
Diante de todo este pensamento sobre a importância do Sacramento do Matrimônio para a família, queremos saber:
A sua família já recebeu esta graça?
Se não, por quê? O que te impede?
Se sim, vocês estão abertos para receber as graças devidas a este estado de vida?
Reúna seu cônjuge e reflitam profundamente sobre este tema. Vale a pena!
Sagrada família de Nazaré, a nossa família Vossa é!
Deus os abençoe.
DIÁCONO LEONARDO E PRISCILA KLETTENBERG
Paróquia Cristo Rei – Taió/SC