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A Diocese de Rio do Sul vivenciou um momento histórico na noite do dia 29 de dezembro de 2024, com a Celebração de Abertura do Jubileu 2025 e Ano Missionário “Peregrinos de Esperança”. O momento foi marcado por profunda fé e espiritualidade e reuniu um grande número de fiéis na Catedral São João Batista.
O Rito teve início em frente ao Colégio Dom Bosco, de onde todo o povo partiu em procissão até a Catedral.
Presidida por Dom Adalberto Donadelli Júnior, Bispo Diocesano, a Santa Missa foi marcada por momentos de intensa emoção.
Em sua Homilia, Dom Adalberto destacou:
“O que é o Jubileu, senão um tempo de misericórdia, de perdão, de reconciliação, de conversão para todos nós?
A Esperança é a certeza de que Deus nos criou por amor. Somos amados, amadas por este Deus. A Esperança nasce do amor e funda-se no amor que brota do coração de Jesus trespassado pela lança. Ali fomos reconciliados, fomos lavados, fomos resgatados e salvos. Por isso, a Cruz tão grande, que veio à frente da nossa caminhada, para simbolizar este amor derramado por nós e doado para nossa salvação.
A nossa Esperança está em Deus, não está nas coisas, nem nos homens. Não no modo que nos agrada, mas como Deus quer. Precisamos crescer na fé para fazermos a experiência de um Deus que quer o melhor para nós e que não nos decepciona, pois ele quer o nosso bem e melhor, mas nós nem sempre sabemos o que queremos, nem sabemos o que, de fato, é bom para nós. Podemos, muitas vezes, estar enganados.
[...]
A sabedoria de Maria pode nos ensinar muitas vezes, quando não entendemos os sinais de Deus, os acontecimentos. Não podemos perder a Esperança. Não podemos achar que é o fim de tudo, como muitos falsos profetas por aí anunciam. Nós precisamos ter a Esperança de Maria e a certeza de que, quem espera em Deus, quem confia em Deus, Deus não abandona.
[...]
E agora quero me dirigir aos catequistas, que hoje recebem o Ministério da Catequese, ou seja, se tornam Ministros da Catequese, se tornam mensageiros oficiais da Igreja, que reconhece o trabalho de vocês, que reconhece o amor, a fé e o testemunho. Ser catequista é uma Vocação. Por isso, assumam esse ministério não como algo passageiro, mas como uma missão até o final da vida, no sentido de que precisamos anunciar o Evangelho. Catequista, você é insubstituível na transmissão da fé. Homens e mulheres de fé, vocês ensinam a fé. Então, vocês têm a missão de ajudar Jesus a edificar a Igreja. Vocês são apóstolos e apóstolas de Cristo.
[...]
Agora, uma última palavra ao Ano Missionário. É o Ano Jubilar 2025, mas também é o Ano Missionário em nossa Diocese. A missão é ida incansável rumo à humanidade, para convidar a humanidade a ir ao encontro e à comunhão com Deus. Então, a missão da Igreja não acaba nunca. Ela começou com Cristo e vai até o final dos tempos. Por isso, ou a Igreja é missionária, ou ela deixa de ser a Igreja de Jesus Cristo. E nós queremos, neste Ano Missionário, fazer da nossa Igreja de Rio do Sul uma Igreja visitadora, visitar todas as casas. Como diz no livro dos Atos dos Apóstolos, 'eles partiam o pão pelas casas, ouviam a Palavra, eram assíduos na oração e viviam a comunhão'. VISITAR... Deus visitou Maria, Maria visitou Isabel e nós somos visitados por Deus neste santo Jubileu. Sejamos visitadores e visitadoras. Visitar os doentes, as famílias, os presídios, os idosos, as famílias mais pobres, necessitadas... Visitar os hospitais, nossos vizinhos, aqueles que esperam por um sinal de Esperança. Nosso intuito é levar a Esperança, a Fé e a alegria.
Sejamos, neste tempo jubilar de missão, uma Igreja acolhedora. As portas da Igreja devem estar abertas para acolher a todos, como diz o Papa Francisco. Uma Igreja que ensina o perdão, mas também dá o perdão. É esse o sentido do Jubileu. Também uma Igreja Samaritana, uma Igreja que cura. Uma Igreja que cura é uma Igreja que não fere, que não machuca. Somos a Igreja da misericórdia, a Igreja que derrama remédio e não fere. É isso que nós queremos nesse Ano Jubilar: ser a Igreja do amor, a Igreja da bondade. Mas, a Igreja, também, da Confissão, da Comunhão, a Igreja que vai ao encontro daqueles que mais necessitam. Sejamos, neste Ano Jubilar, neste Ano Missionário, uma Igreja Sacramento de Salvação. E nós somos portadores, através do Batismo, da Graça, da Misericórdia. Então, vamos, neste Ano Jubilar, neste Ano Santo, neste Ano Missionário, anunciar Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida.”
Após a Homilia, um dos pontos altos da celebração foi a Instituição do Ministério de Catequista de seis catequistas da Diocese: Armelinda Girardi Heinzen, Elisiane Girardi, Elza da Silva Rizzieri, Irma Bennert Allein, Neusa Ana Slomski Angioletti e Teresa Maria Mannrich.
Outro momento significativo foi o envio dos Coordenadores das Missões de cada Paróquia, dando início oficial ao Ano Missionário. Com o tema “Peregrinos de Esperança”, a Diocese de Rio do Sul se engaja em um novo tempo de evangelização, levando a palavra de Deus a todos os lugares.
A Celebração foi belíssima e um momento muito importante para nossa Igreja Particular de Rio do Sul!
Partimos agora em Missão, como Igreja Diocesana, neste Ano Jubilar!