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Este ano do Jubileu traz, para todos nós, a excelente oportunidade para uma conversão pessoal e comunitária sobre o verdadeiro sentido de nos tornarmos dizimistas conscientes e fiéis. De fazermos uma caminhada de fé, compromisso e de conscientização com todos os membros de nossas comunidades, a fim de levar todos a entender o Dízimo não como pagamento, mas como uma contribuição e como um sinal vivo de fé, de ESPERANÇA e de transformação.
Com certeza, este Ano Jubilar, que tem como que lema “Peregrinos de Esperança”, se transformará num tempo favorável para fortalecer, em toda a nossa Diocese, a conscientização sobre o Dízimo como expressão de fé e de compromisso de todo batizado; de contribuir com o seu Dízimo, não como um pagamento para receber algo em troca, mas sim como uma atitude de gratidão a Deus e de fé, sendo depositado diante do altar com o coração repleto de júbilo e alegria.
Neste ano, somos chamados a ser “Peregrinos de Esperança” e, por que não dizer, “Dizimistas da Esperança”, tornando este tempo uma oportunidade para recuperar o verdadeiro significado de viver a nossa vida de cristãos com sentimentos de júbilo, pois viver com júbilo significa viver com muita alegria, contentamento, entusiasmo e regozijo.
João Batista, padroeiro de nossa Diocese, cumpriu a sua missão com fidelidade e tornou viva a chama da “Esperança” do povo de Israel. Que neste tempo, mudemos nossa forma de pensar e de agir sobre o verdadeiro sentido do Dízimo, em especial junto àqueles que vivem ao nosso redor e que reclamam dos valores, querendo “pagar” sempre o menor valor possível.
Procuremos abraçar a oportunidade de conversão e passemos a consagrar o nosso Dízimo como sinal de fé, de gratidão e, sobretudo, de agradecimento a Deus.
Este Ano Jubilar é, portanto, tempo especial para redescobrir o verdadeiro amor pela dádiva da fé que recebemos no Batismo, como um tempo de renovação espiritual e de conversão, e de nos deixar atingir pelas graças e indulgências, e, assim transformados, nos tornarmos cristãos felizes, na vivência dos mandamentos e, em especial, no cumprimento do quinto mandamento da Igreja: “Dar o Dízimo segundo o costume”.
Diante de tantas oportunidades que estamos tendo e recebendo como “Peregrinos de Esperança”, Jesus está perguntando a cada um de nós: você contribui com o Dízimo em sua Paróquia ou Comunidade? Se não, comece já, fazendo com alegria e fé a experiência do Dízimo consciente e, como fala Malaquias, “Você verá as janelas do céu se abrirem e Deus derramando sobre todos nós uma chuva de bênçãos” (cf Ml 3,10).
Portanto, será preciso que aprendamos a ver o Dízimo com um olhar diferente; mais do que enxergar a necessidade dessa mudança de uma mentalidade viciada sobre o Dízimo, será preciso sentir com a alma e o coração, muito acima da razão, que tudo isso será possível se nos deixarmos levar pelo poder da conversão.
Que cada um descubra dentro de si essa força, para ser um dizimista consciente, fiel, feliz em poder dar a Deus o que a Ele pertence!
PE. JOÃO SELHORST
Assessor Eclesiástico da Pastoral do Dízimo