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Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt

A devoção difundida pelo Padre José Kentenich, na Alemanha, ganhou o mundo. São inúmeras as capelinhas de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schöenstatt que percorrem casas de fiéis e milhares são os relatos de graças alcançadas por quem a recebe ou peregrina aos santuários de Nossa Senhora de Schöenstatt.

Celebrada no dia 18 de outubro, Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schöenstatt, é conhecida no Brasil pelo título “Mãe Rainha” ou “Mãe Peregrina”.

Na Capelinha de São Miguel, no vale de Schöenstatt, em Valendar, junto ao Reno, na Alemanha, a 18 de outubro de 1914, o Padre José Kentenich fez uma conferência à Congregação Mariana do Seminário de Schöenstatt, em que revelou uma “secreta ideia predileta”. A “ideia predileta”, que ele considerou “quase demasiado ousada para o público, mas não demasiado audaz” para a pequena comunidade da Congregação, era na sua essência a seguinte: “Não seria possível que a Capelinha da nossa Congregação chegue a ser ao mesmo tempo o nosso Tabor, onde se manifeste a glória de Maria? Ação apostólica maior não poderia sem dúvida realizar, nem aos nossos vindouros, herança mais preciosa legar, do que mover Nossa Senhora e Soberana a estabelecer aqui dum modo especial o seu trono, para distribuir os seus tesouros e operar milagres de graça”.

Com estas palavras, o Padre Kentenich apresentou aos jovens membros da Congregação o programa de oração e sacrifício “para fazer suave violência” à Mãe de Deus, a fim de que ela se digne eleger a Capelinha de São Miguel como seu lugar de graças, origem e centro de um Movimento de Renovação e de Educação religioso-moral.

Com o tempo, o movimento apostólico dos congregados schöenstattianos foram ganhando companheiros dispostos a selar a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável e a abraçar os objetivos pedagógico - apostólicos de Schöenstatt. O Padre Kentenich viu nisso um sinal da Divina Providência. Após o regresso da guerra, fundou com eles, a 20 de outubro de 1919, a “União Apostólica”, a primeira das comunidades apostólicas de Schöenstatt. Um ano mais tarde, a “União”, que primeiramente só compreendia homens e estudantes, foi aberta também às mulheres. Igualmente em 1920, o Padre Kentenich juntou à “União” a “Liga” que, de modo semelhante, mas com uma organização mais flexível, agrupava membros de todas as idades e profissões, sacerdotes e leigos, homens e mulheres. Em 1926, com a fundação das Irmãs de Maria de Schöenstatt, o Padre Kentenich dava início aos Institutos Seculares de Schöenstatt. Uma década após o ato da fundação de 18 de outubro de 1914, surgia, da Congregação Mariana do Seminário de Schöenstatt, o “Movimento Apostólico de Schöenstatt”, que chegou a ser contado entre as forças mais vivas da Igreja na Alemanha.

Desde a morte do seu Fundador, a Obra de Schöenstatt, num crescimento discreto e constante, propagou-se sempre mais pelas diversas partes do mundo.

Dois anos após a sua morte, o Papa São Paulo VI, perante milhares de peregrinos, referiu-se a ele por mais de uma vez como “Sacerdote e cura de almas insigne” e apresentou-o aos fiéis como modelo de fidelidade e amor à Igreja.

Mais tarde, o Papa São João Paulo II, em 1980, na sua homilia, na Catedral de Fulda, incluiu o Padre José Kentenich entre as figuras notáveis e exemplares de Sacerdotes do século XX, na Alemanha.

Que Nossa Senhora Mãe Rainha possa a nós volver seus olhos misericordiosos e nos ajudar a fazer uma experiência verdadeira de conversão de vida, afim de que possamos seguir a Jesus ressuscitado por todo o sempre. 

Deus nos abençoe, pelas mãos de Maria Santíssima!

 

Artigo extraído parcialmente do site da Arquidiocese de São Paulo

 

 

DIÁCONO LEONARDO E PRISCILA KLETTENBERG

Paróquia Cristo Rei - Taió

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