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No último mês, falamos sobre a Espiritualidade Conjugal e Familiar, tendo a oração como centro dos deveres internos como família. Neste mês, trataremos dos deveres familiares no que diz respeito ao meio externo, à sociedade. Os deveres como família cristã, que atendeu ao chamado de Deus para servi-Lo, vivendo e pregando o Evangelho.
Talvez seja muito fácil ler o Evangelho todos os dias ou ouvir uma bela homilia diária, mas será que você está disposto a viver verdadeiramente o Evangelho?
Uma autêntica família cristã não apenas ouve ou segue a Jesus, mas O obedece de todo o seu coração. E nós todos somos chamados a AMAR, como mandamento, tendo consciência de que o amor não é um sentimento, mas uma decisão. Uma decisão que deve ser tomada todos os dias, não só pelos familiares, mas também por todos aqueles que vivem ao nosso redor. São João Paulo II nos diz que é missão da família guardar, revelar e comunicar o amor. Ele também nos diz que “sem o amor, a família não pode viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas”. O amor nos leva a uma vida obediente, humilde, solidária, preocupada com o próximo, justa, nos faz fecundos... enfim, nos leva a ter uma vida virtuosa.
Nossa sociedade, que é formada por famílias, seria muito diferente se seus membros estivessem dispostos a levar uma vida virtuosa e a transmiti-la a seus filhos.
Como família cristã somos chamados a ser exemplo e testemunho aos demais, participando no desenvolvimento da sociedade, na vida e missão da Igreja e no serviço à vida. Precisamos entender que fomos criados para conhecer, amar e servir a Deus, e que estamos aqui de passagem, porque ainda virá a Vida Eterna, aquela que mereceremos conforme foi o nosso agir nesta “passagem”. E por isso, a importância de viver verdadeiramente o Evangelho, “deixando tudo para segui-Lo”, “não ajuntando tesouros na terra”, “descobrindo o verdadeiro tesouro”, “carregando a sua cruz”...
Somos seguidores de Cristo (cristãos) e, por isto, devemos sempre nos perguntar: O que Jesus faria nesta situação? O que Jesus faria no meu lugar? Desta forma conseguiremos viver como cristãos autênticos, seguindo o exemplo dEle. Mas, isto já nos mostra que a vida do cristão não é fácil, mas sim uma luta diária, onde a recompensa por entregar-se a viver o Evangelho, cumprindo os deveres de cristão, é de um valor inestimável.
Na prática, alguns deveres do cristão são: seguir os mandamentos de Deus e da Igreja, ter uma vida virtuosa, buscar os sacramentos, visitar os doentes e idosos, educar os filhos conforme os ensinamentos cristãos, servir a Deus e ao próximo, ajudar na salvação de almas para Cristo, propagar o Evangelho e as devoções, realizar as obras de misericórdia.... enfim, viver o amor em plenitude, entregue à vontade de Deus.
A família cristã deve exalar o perfume de Cristo por onde passa, deixando as pessoas com o desejo de se aproximarem também deste Deus único e verdadeiro, que ama cada criatura incondicionalmente.
Diante do que foi exposto, lançamos um olhar sobre a nossa realidade, nos indagando: a minha família tem buscado cumprir os deveres de família cristã? Qual o lugar que Deus ocupa na vida da minha família?
Se você deseja o Céu, é preciso estar atento! Logo, sugiro que responda a estas perguntas com sinceridade e, se for preciso, comece agora a “recalcular a rota”, para que possa cumprir os deveres como cristão.
Que a Sagrada Família seja sempre a nossa inspiração.
Jesus, Maria e José, a nossa família Vossa é!
Deus nos abençoe!
DIÁCONO LEONARDO E PRISCILA KLETTENBERG
Paróquia Cristo Rei – Taió/SC